A Evergrande é uma das maiores empresas de construção civil da China, mas está à beira da falência por causa de uma enorme dívida de mais de 300 bilhões de dólares.
A empresa não conseguiu pagar os juros de seus títulos e está tentando reestruturar suas obrigações com os credores. A crise da Evergrande tem causado pânico nos mercados financeiros e pode ter graves consequências para a economia chinesa e global.
A origem da crise está na política do governo chinês de controlar o endividamento excessivo no setor imobiliário, que representa cerca de 25% do PIB do país. O governo impôs regras mais rígidas para limitar o crescimento das dívidas das empresas e o aumento dos preços dos imóveis. A Evergrande, que foi fundada em 1996 e se tornou a segunda maior incorporadora do país em 2020, não se adaptou às novas normas e enfrentou problemas de caixa para financiar seus projetos e pagar seus fornecedores, funcionários e clientes.
A empresa divulgou recentemente seus resultados financeiros atrasados, que mostraram enormes prejuízos em 2021 e 2022, além de uma dívida total de 340 bilhões de dólares, que supera o valor de seus ativos. A empresa também pediu proteção contra credores nos Estados Unidos, sob o Capítulo 15 do código de falências, que se aplica a casos de insolvência envolvendo vários países. Os credores poderão votar em um plano de reestruturação neste mês.
A crise da Evergrande é considerada um risco sistêmico para a economia chinesa, que já está desacelerando por causa da pandemia e das tensões comerciais com os Estados Unidos. A empresa é responsável por cerca de 2% do PIB da China e emprega mais de 200 mil pessoas. Além disso, a empresa tem milhões de clientes que compraram imóveis na planta e podem não receber suas casas. A empresa também tem impacto nos mercados internacionais, pois tem investidores estrangeiros que compraram seus títulos e ações.
O governo chinês tem monitorado a situação e tentado evitar um colapso da Evergrande, mas sem interferir diretamente na empresa. O governo tem incentivado a empresa a negociar com seus credores e a vender alguns de seus ativos para levantar recursos. O governo também tem injetado liquidez no sistema financeiro e oferecido apoio aos bancos e outras empresas afetadas pela crise. O objetivo é evitar uma reação em cadeia que possa provocar uma crise de confiança e uma fuga de capitais.
A crise da Evergrande é um teste para a capacidade do governo chinês de gerenciar os riscos do setor imobiliário, que é vital para o crescimento econômico e social do país. A crise também é um alerta para os investidores e as autoridades internacionais sobre os desafios e as oportunidades da segunda maior economia do mundo.
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