A China enfrenta uma grave crise no setor imobiliário, que pode ter efeitos devastadores para a economia do país e do mundo.
Dois dos maiores grupos imobiliários da China, o Country Garden e o Evergrande, estão à beira da falência, com dívidas bilionárias e obras paralisadas.
O setor imobiliário é um dos pilares da economia chinesa, responsável por cerca de 25% do PIB. Milhões de pessoas compram imóveis na China como forma de investimento e poupança. Mas a crise sanitária e a desaceleração econômica reduziram a demanda e os preços dos imóveis, especialmente nas cidades pequenas, onde esses grupos são mais atuantes.
A situação financeira dos grupos imobiliários afeta não apenas os compradores, que pagam antecipadamente pelos imóveis e correm o risco de não receber as chaves, mas também os investidores, que emprestaram dinheiro para essas empresas. Muitos desses investidores são empresas financeiras ou indivíduos ricos, que podem sofrer grandes perdas se os grupos imobiliários não pagarem suas dívidas.
A crise imobiliária também pode ter impactos no sistema financeiro da China, que pode estar exposto a riscos ocultos. Um exemplo é o conglomerado Zhongzhi, que gerencia ativos de mais de 100 bilhões de dólares e está com dificuldades para honrar seus compromissos. Se esse conglomerado entrar em default, pode revelar os problemas de outras empresas financeiras que estão envolvidas no setor imobiliário.
A crise imobiliária na China pode ter consequências imensuráveis para a economia global, já que a China é o maior parceiro comercial de muitos países e um dos principais motores do crescimento mundial. Se a crise se agravar, pode provocar uma queda na confiança dos consumidores e dos mercados, uma redução na demanda por produtos e serviços, uma desvalorização da moeda chinesa e uma fuga de capitais do país.
Por isso, é importante que o governo chinês tome medidas para evitar um colapso do setor imobiliário e garantir a estabilidade econômica e social do país. Algumas dessas medidas podem ser: criar padrões éticos e regulatórios para o setor, aumentar a transparência e a responsabilidade das empresas, estimular o consumo doméstico e a diversificação econômica, e fortalecer a cooperação internacional.
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