A Justiça argentina condenou José López, ex-secretário de obras de Cristina Kirchner, a seis anos de prisão, por enriquecimento ilícito. López foi preso em 2016, em flagrante, tentando esconder malas com quase nove milhões de dólares em um convento durante a madrugada.
O tribunal determinou ainda que o dinheiro encontrado nas malas seja distribuído, em partes iguais, para dois hospitais pediátricos, o Garrahan e o Gutiérrez. O valor encontrado à época foi de 8.982.047 dólares, 153.610 euros, 59.114 pesos argentinos.
José López terá de pagar, ainda, uma multa de 60% do valor roubado, que não foi especificado pelo tribunal. Sua esposa, María Amalia Díaz, foi condenada a dois anos e meio de prisão e terá de pagar multa de 25% do valor.
A freira que ajudou López a guardar as malas de dinheiro, Celia Aparicio, de 80 anos, foi inocentada.
López era um homem de confiança da ex-presidente Cristina Kirchner e trabalhou durante 12 anos nos governos kirchneristas. Cristina, que é atualmente candidata a vice-presidente nas eleições deste ano, encara 12 processos na Justiça, 5 julgamentos pendentes e 7 pedidos de prisão preventiva que nunca foram levados adiante devido ao foro privilegiado que tem como senadora.