O supervulcão de Yellowstone, situado no noroeste do estado de Wyoming nos EUA, é um dos vulcões mais temidos do mundo e os cientistas afirmam que temos razões para nos preocuparmos. Embora não haja sinais urgentes que a caldeira esteja prestes a explodir, investigadores pensam que um dia ele irá explodir e as consequências serão catastróficas.
Não será uma explosão que acabe instantaneamente com a vida na Terra, porém irá vitimar aproximadamente 87.000 pessoas de imediato e tornar dois terços do território dos EUA inabitável.
Geólogos pensam que a cinza do vulcão cobriria o nosso planeta em cerca de 48 horas. Como consequência disso, a temperatura do planeta iria baixar em 2 graus Célsius por 20 anos.
O resfriamento da Terra poderia ter efeitos catastróficos para o ecossistema frágil do nosso planeta, o que daria início a uma reação em cadeia de extinções.
Naomi Woods, graduada em geologia pela Universidade da Virginia, escreveu no site Quora: “Devido a correntes de ventos predominantes, tudo que fica a leste do supervulcão seria a região mais prejudicada. Tudo o que estiver nas proximidades ficaria destruído completamente”, revela o Daily Express.
A luz solar não conseguiria passar pela camada espessa de partículas de cinza e a nossa atmosfera só se livraria destas partículas em vários anos. De acordo com a geóloga, em 5-10 anos se tivermos sorte ou em 15-20 anos se não tivermos.
O grande volume da cinza lançada pelo vulcão iria tapar a luz solar, criando uma situação de crepúsculo que duraria anos.
Seria o fim do aquecimento global e o início de uma idade do gelo. O resultado final resultaria no desaparecimento de plantas no planeta inteiro. Animais herbívoros que se alimentam de plantas iriam morreriam de fome.
A reação em cadeia, ou efeito dominó, causaria extinções em massa. Tudo dependeria das espécies que seriam capazes de se adaptar à escassez de recursos o mais rápido possível e de esperar até que a nuvem de cinza desapareça. Os que conseguissem – sobreviveriam aos que iriam desaparecer.