O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou nesta terça-feira (16) um relatório sobre a economia brasileira, no qual afirmou que apoia “fortemente” os planos do governo na área fiscal, mas recomendou esforços “mais ambiciosos” com efeitos além de 2026 para endereçar a queda da dívida pública.
Segundo o FMI, o novo marco fiscal apresentado pelo governo ao Congresso é um passo importante para reforçar o arcabouço fiscal e ampliar a base tributária. No entanto, o órgão alertou que é preciso enfrentar a rigidez dos gastos e proporcionar flexibilidade para atender novos gastos prioritários.
O FMI também destacou as previsões para o crescimento da economia brasileira nos próximos anos. Após alta de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, o órgão estima avanço de 1,3% neste ano, e 1,4% em 2024. O crescimento deve ganhar força a partir do próximo ano e chegar a 2% no médio prazo.
Em relação à inflação, o FMI reconheceu que a variação de preços diminuiu rapidamente em relação ao pico atingido no ano passado, mas destacou que o núcleo da inflação continua alto, e que as expectativas passaram a subir de forma gradual. Para o FMI, a inflação brasileira deve convergir para a meta apenas em meados de 2025.
O relatório ainda apontou os riscos de deterioração da conjuntura econômica brasileira, mas ressaltou os fortes amortecedores que ajudam a resiliência da economia, como a solidez do sistema financeiro, elevadas disponibilidades de caixa e um nível adequado de reservas internacionais.
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