No ano passado, a Ford já havia implantado exoesqueletos em duas de suas fábricas em Michigan, nos EUA. Por um breve período de testes, essas fábricas serviram de base para saber se realmente há ganhos de produtividade entre os trabalhadores que utilizaram os coletes de força.
Agora, a montadora norte-americana está expandindo o uso do equipamento para outras 15 fábricas em todo o mundo. Nos EUA, todas as fábricas receberão pelo menos um exemplar, enquanto o restante irá para instalações na Ásia, Europa e América do Sul.
Os EksoVests, produzidos pela Ekso Bionics, ajudam a fornecer de 2 a 6 quilos de força por braço extra ao levantar itens pesados. No caso da Ford, os coletes são especialmente úteis para os trabalhadores da linha de montagem, que passam a maior parte do tempo trabalhando na parte de baixo dos carros.
A montadora encomendou 75 EksoVests. Esse é um número pequeno em uma empresa com mais de 200.000 funcionários, mas a empresa vê isso como um trampolim para os esforços futuros que vão além de auxiliar no trabalho.
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“Queríamos nos concentrar em um exoesqueleto inicialmente, depois expandir a partir daí à medida que o espaço cresce”, disse Marty Smets, especialista técnico da Ford em sistemas humanos e fabricação virtual.
Os exoesqueletos podem ajudar a reduzir as lesões dos trabalhadores e aumentar a produtividade. Esses testes destinam-se a provar a utilidade da tecnologia e se é um investimento financeiramente viável para grandes fabricantes.