Plutão não deixa de surpreender os cientistas com suas caraterísticas incomuns. Um grupo de pesquisadores norte-americanos comparou sua composição química com a dos cometas.
Uma recente análise de sua composição química, realizada pelo Instituto de Investigação do Sudoeste norte-americano (SwRT, na sigla em inglês) revelou que Plutão poderia ter sido formado por um aglomerado de um bilhão de cometas.
Em sua pesquisa, os cientistas compararam as amostras tomadas pela sonda New Horizons em uma região de Plutão e as do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko e encontraram semelhanças que não parecem ser coincidência. Em particular, trata-se de uma geleira rica em nitrogênio em Sputnik Planitia, um glaciar na superfície do planeta.
“Encontramos uma consistência intrigante entre a quantidade estimada de nitrogênio dentro da geleira e a quantidade que seria esperada se Plutão fosse formado por um aglomerado de cerca de um bilhão de cometas ou outros corpos do Cinturão de Kuiper com composições químicas similares ao cometa 67P”, informou Christopher Glein, geoquímico do SwRI em um comunicado. Além disso, o pesquisador sublinhou que sua equipe desenvolveu um “modelo cosmoquímico” de formação de Plutão como um “cometa gigante”.
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Anteriormente, os cientistas atribuíam a alta quantidade de nitrogênio na superfície de Plutão aos cometas que teriam colidido com ele, sublinhou o portal Science Alert. Entretanto, a nova pesquisa mostra que essa teoria não explica a quantidade extremamente alta desse elemento químico em sua composição.
“Entretanto, tudo isso diz respeito exclusivamente às unidades de defesa antiaérea russas, que recebem os mísseis necessários de uma única empresa produtora, que também está situada na Rússia”, revelou o ministério.