O Ministério Público (MP) de Minas Gerais afirma que a Fundação Renova, criada para indenizar as famílias e reparar os danos ambientais após o desastre na barragem de Fundão, em Mariana, não tem atendido às reivindicações.
O momo com a situação está sendo tratada, deixou os moradores da região indignados.
O rompimento da barragem de Fundão, no ano de 2015, deixou 19 mortos e uma série de prejuízos incalculáveis.
Hoje, três anos depois, o MP tem encontrado dificuldade para que a Fundação Renova se responsabilize por vários problemas causados.
A fundação foi criada pelas empresas Samarco, Vale e BHP que exploravam a região.
O documento elaborado pelos promotores, chamado de “Matriz de danos”, foi exibido no Jornal da Record na semana passada e mostra que há um pedido de indenização pela desvalorização de imóveis, pela perda do local de trabalho e pela perda de bens comunitários.
Segundo o documento, 40% dos itens da proposta foram recusados ou suprimidos pela Fundação Renova.
Já a Fundação, por meio de nota, informou que esse assunto precisa ser avaliado caso a caso entre as partes. Quanto a perda do local de trabalho, recomendou a inserção de uma nova categoria de dano moral específica e explicou ainda que os bens comunitários serão reconstruídos no reassentamento.
Segundo o promotor Guilherme Sá Meneghim, a promotoria vai insistir nas propostas.