O preço médio do litro da gasolina no Brasil subiu 3,44% em setembro, chegando a R$ 6,02, segundo dados da ANP.
Todas as regiões e estados registraram aumento no preço do combustível, que é influenciado pela variação do dólar e do petróleo no mercado internacional.
A diferença entre a média mais cara e a mais barata do país é de 15%. O preço médio mais alto da gasolina foi encontrado na região Norte, a R$ 6,55, e o mais baixo na região Sudeste, a R$ 5,84. O estado com o maior preço médio foi o Acre, a R$ 7,18, e o menor foi São Paulo, a R$ 5,65.
Já o preço médio do litro do etanol subiu 0,53% em setembro, ficando em R$ 3,78. O etanol passou a ser mais vantajoso para abastecimento em 15 estados e no Distrito Federal, quando comparado à gasolina. A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder da gasolina. Ou seja, o etanol vale a pena quando custa até 70% do valor da gasolina.
O preço médio mais alto do etanol foi registrado na região Norte, a R$ 4,75, e o mais baixo na região Sudeste, a R$ 3,68. O estado com o maior preço médio foi o Rio Grande do Sul, a R$ 5,06, e o menor foi São Paulo, a R$ 3,49. O Centro-Oeste teve o maior aumento do etanol em setembro, de 2%, e o Nordeste teve a maior redução, de 0,8%.
Além de ser mais vantajoso financeiramente em alguns estados, o etanol também é mais ecológico do que a gasolina. Segundo um estudo da Universidade de São Paulo (USP), o etanol reduz em até 90% as emissões de gases de efeito estufa em relação à gasolina. O etanol também contribui para a redução da dependência externa de petróleo e para a geração de empregos no setor sucroenergético.