A refinaria de Mataripe, na Bahia, foi privatizada em 2021 pelo governo Bolsonaro por R$ 10,1 bilhões e passou a ser administrada pela Acelen, uma empresa do fundo árabe Mubadala Capital.
Essa venda fazia parte do plano de desinvestimento da Petrobras, que visava reduzir o endividamento e focar na exploração do pré-sal.
No entanto, o atual ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu nesta quinta-feira (18) a recompra de ativos da Petrobras pelo governo Lula, entre eles a refinaria de Mataripe. Segundo ele, essa refinaria é fundamental e estratégica para a questão dos combustíveis no país e deveria voltar a ser da estatal.
Silveira criticou o projeto de desinvestimento da Petrobras conduzido pela gestão Bolsonaro e disse que o governo vai trabalhar para modernizar as atuais refinarias e readquirir alguns ativos que foram vendidos ao capital privado. Ele também citou o investimento de R$ 12 bilhões pelo fundo Mubadala Capital para a construção de uma fábrica de diesel verde e de querosene de aviação na Bahia.
A recompra da refinaria de Mataripe pelo governo Lula pode ser vista como uma forma de reverter o processo de privatização da Petrobras e fortalecer a soberania nacional sobre os recursos energéticos. Além disso, pode ser uma forma de garantir preços mais justos e estáveis para os consumidores de combustíveis, já que a Acelen não segue a política de preços da Petrobras e é investigada por discriminação de preços.
A refinaria de Mataripe é a maior da Bahia e tem capacidade para processar 323 mil barris por dia. Ela produz gasolina, diesel, querosene de aviação, gás liquefeito de petróleo (GLP), asfalto e nafta petroquímica. Ela também é responsável por cerca de 30% do abastecimento do Nordeste.
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