Rádio ao vivo
Últimas

Greve dos motoristas de aplicativo: entenda os motivos e as consequências

por

em

No próximo dia 15, motoristas de aplicativos como Uber, 99 e iFood pretendem parar por 24 horas em protesto contra as condições de trabalho e os repasses das empresas. Saiba quais são as reivindicações da categoria e como a greve pode afetar os usuários.

Os motoristas de aplicativos de transporte e entrega estão insatisfeitos com a situação atual do setor e planejam uma greve nacional para o próximo dia 15 de maio. Segundo a Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e a Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), que convocaram o movimento, a paralisação deve contar com a adesão de 70% dos mais de 2 milhões de trabalhadores da categoria em todo o país.

Os principais motivos da greve são:

  • A defasagem dos repasses das empresas para os motoristas, que não acompanham a inflação e os custos operacionais, como combustível, manutenção e aluguel dos veículos.

  • A falta de segurança nas corridas e entregas, que expõem os motoristas a riscos de assaltos, acidentes e violência.

  • Os banimentos injustos das plataformas, que impedem os motoristas de trabalhar sem uma explicação ou um direito de defesa.

  • A ausência de benefícios trabalhistas, como férias, décimo terceiro, FGTS e INSS.

Os motoristas reivindicam um aumento nos repasses das empresas, que chegam a ficar com até 60% do valor pago pelos passageiros, uma maior transparência nas tarifas e nas avaliações, uma melhoria nas ferramentas e no suporte das plataformas, mais dignidade e melhores condições de trabalho.

A greve pode afetar os usuários dos aplicativos, que podem enfrentar dificuldades para encontrar motoristas disponíveis, cancelamentos de corridas e entregas, aumento do tempo de espera e do valor do deslocamento. Os motoristas pedem a compreensão e o apoio da população para a causa.

As empresas de aplicativos ainda não se manifestaram sobre a greve. Em nota, a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia), que reúne as principais empresas do setor, afirmou que “respeita o direito à livre manifestação” e que “está sempre aberta ao diálogo com os parceiros”.

Gosta do nosso conteúdo?


Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!

Não perca nenhuma postagem! Assine nossa Newsletter: