O que aconteceria se a Groenlândia ficasse sem gelo? Essa é uma pergunta que os cientistas estão tentando responder, usando pistas de um núcleo de gelo extraído da camada de gelo da Groenlândia.
O núcleo de gelo revelou que a Groenlândia já esteve livre de gelo há cerca de 400.000 anos, quando as temperaturas eram semelhantes às atuais. Isso significa que a camada de gelo da Groenlândia pode ser mais vulnerável ao aquecimento global causado pelo homem do que se pensava anteriormente.
A camada de gelo da Groenlândia é a segunda maior massa de gelo do mundo, depois da Antártica. Ela contém cerca de 2,6 milhões de quilômetros cúbicos de gelo, o suficiente para elevar o nível do mar em mais de 7 metros se derretesse completamente. O derretimento da camada de gelo da Groenlândia também afetaria o clima global, alterando os padrões de circulação oceânica e atmosférica e aumentando o efeito estufa.
Os cientistas estimam que a camada de gelo da Groenlândia está perdendo cerca de 280 bilhões de toneladas de gelo por ano, principalmente devido ao aumento das temperaturas do ar e do oceano. Se essa tendência continuar, a Groenlândia poderá atingir um ponto sem volta, no qual o derretimento se tornaria irreversível. Isso poderia acontecer em um cenário de altas emissões de gases de efeito estufa até o final deste século.
Para evitar esse cenário catastrófico, os cientistas pedem ações urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e limitar o aquecimento global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, conforme estabelecido pelo Acordo de Paris. Eles também enfatizam a necessidade de monitorar a camada de gelo da Groenlândia e entender melhor sua história e dinâmica. O núcleo de gelo é uma ferramenta valiosa para esse fim, pois fornece uma janela para o passado remoto da Groenlândia e seus possíveis futuros.
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