A Huawei, uma gigante chinesa de tecnologia, lançou seu mais recente smartphone, o Mate 60 Pro, que possui um chip avançado que suporta a tecnologia 5G e inteligência artificial.
O chip, chamado Kirin 9000s, foi projetado pela própria Huawei e é considerado um grande avanço para a indústria de semicondutores da China.
O lançamento do Mate 60 Pro ocorre em meio a uma intensa disputa entre a Huawei e os Estados Unidos, que acusam a empresa de violar as sanções americanas que restringem o acesso da China à tecnologia estrangeira de chips. Os EUA também temem que os dispositivos da Huawei possam representar um risco de segurança nacional, pois poderiam ser usados para espionagem ou ciberataques pelo governo chinês.
A Huawei nega as acusações e afirma que seu chip é fruto de sua própria pesquisa e desenvolvimento. A empresa não revelou muitos detalhes sobre o chip ou o smartphone, o que gerou curiosidade e especulação entre os analistas e consumidores.
Alguns especialistas dizem que o lançamento do Mate 60 Pro é uma prova de que as sanções dos EUA falharam em impedir o avanço tecnológico da China. Eles argumentam que a Huawei conseguiu superar os obstáculos impostos pelos EUA e se tornar mais independente e inovadora.
Outros dizem que ainda há muitas incertezas sobre como a Huawei conseguiu produzir o chip e se ele realmente funciona bem. Eles apontam que a Huawei pode enfrentar dificuldades para garantir o fornecimento de componentes essenciais para seus dispositivos, como as telas e as câmeras, que dependem de fornecedores estrangeiros.
O Mate 60 Pro é o primeiro smartphone da Huawei a usar o sistema operacional HarmonyOS, que foi desenvolvido pela empresa como uma alternativa ao Android, do Google, que foi banido dos dispositivos da Huawei pelos EUA. O HarmonyOS promete ser mais compatível com diferentes tipos de dispositivos e plataformas.
O Mate 60 Pro está disponível na China por cerca de R$ 6.000. Ainda não há previsão de quando ele será lançado em outros mercados, como o Brasil. A Huawei enfrenta restrições em vários países, como o Reino Unido, a França e a Índia, que limitaram ou proibiram o uso de sua tecnologia 5G em suas redes.