Segundo o Inverse, exploradores de asteroides e bilionários da tecnologia podem saquear as pedras preciosas do espaço, incluindo os anéis gelados de Saturno, em um futuro próximo.
Em um estudo realizado, um grupo de pesquisadores sugeriu que os governantes apresentassem um conjunto claro de diretrizes que devem ser seguidas estritamente por todos na indústria espacial, segundo o portal International Business Times.
“Se não pensarmos sobre isso agora, seguiremos adiante como sempre e, daqui a algumas centenas de anos, enfrentaremos uma crise extrema, muito pior do que a que temos na Terra”, afirma Martin Elvis, astrofísico sênior do Observatório Astrofísico Smithsonian.
Elvis faz referência às agências espaciais privadas, como a SpaceX e Blue Origin, de Elon Musk, que estão mudando o conceito de indústria espacial.
A SpaceX, por exemplo, está tornando as viagens espaciais mais “acessíveis”, inclusive prometendo que o turismo espacial será uma realidade no futuro. Além disso, a empresa espera estabelecer colônias humanas em outros planetas, como Marte.
Por sua vez, a Blue Origin projeta um futuro onde milhões de pessoas poderiam viver e trabalhar no espaço.
Ou seja, essa indústria multibilionária do futuro despertou o interesse dos investidores. No entanto, colocar esses projetos em prática pode acabar com os recursos do nosso Sistema Solar.
Perante essa situação, os especialistas propõem o “princípio do 1/8”, onde apenas um oitavo do nosso sistema espacial seria explorado pelos humanos, enquanto o restante seria protegido.
Além dos anéis de Saturno (que poderiam ser uma fonte de pedras preciosas e gelo), a humanidade também poderia extrair ferro no cinturão de asteroides.
O conteúdo do cinturão de asteroides é tão abundante que, mesmo que apenas um oitavo seja extraído, seria um milhão de vezes mais do que o ferro existente na Terra.
Outro exemplo é o Hélio-3, que pode ser encontrado na Lua e pode valer mais que o ouro em um futuro próximo.