De acordo com a Revista Rolling Stone, nenhum artista moldou, inovou ou definiu os videoclipes mais do que Michael Jackson.
Nos anos 80 e início dos anos 90, a MTV tinha apenas um formato – videoclipes – e esse gênero decolou quando Jackson entrou em cena em 1983 com “Billie Jean”. MJ transformou os videoclipes em superproduções. Ele levou sua música incrível e adicionou um roteiro, efeitos especiais, fotografia cinematográfica e coreografia surpreendente criando curtos filmes de alto orçamento, destacando música e dança.
Michael executou movimentos de dança que até hoje parecem impossíveis. Quase todos os fãs tentaram dançar como ele, mas poucos conseguiram. Um desses movimentos acabou sendo estudado por um grupo de neurocirurgiões. O famoso “Smooth Criminal”, que foi apresentado em seu videoclipe de 1987.
Nele, MJ se lança 45 graus para a frente, com o corpo reto como uma vara e os sapatos apoiados no palco e mantém a posição por alguns segundos.
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Como Michael Jackson fez isso? Foi talento, magia ou ambos?
Três neurocirurgiões do Instituto de Pós-graduação em Educação Médica e Pesquisa em Chandigarh, Índia – Nishant S. Yagnick, Manjul Tripathi e Sandeep Mohindra, examinaram a inclinação anti-gravitacional do ponto de vista de um neurocirurgião.
Segundo a pesquisa, o movimento é praticamente impossível de ser feito por um ser humano normal. Mesmo o mais forte dos dançarinos só pode manter uma inclinação para frente de 25 a 30 graus a partir do tornozelo.
Segundo o Dr. Tripathi, Michael não só inspirou uma geração de dançarinos, mas também de médicos.
“MJ inspirou gerações de dançarinos a ultrapassarem seus limites. Apesar de ser um deleite visual, tais movimentos também levam a novas formas de lesões musculoesqueléticas. O Rei do Pop não só foi uma inspiração, mas um desafio para os médicos”, disse ele.
Os neurocirurgiões documentam como foi realizada a antigravidade, levando em conta o talento e a força central do artista, bem como sua inventividade e uso de uma ajuda patenteada, que juntos parecem mover seu corpo além dos limites humanos.
Eles também alertam outros neurocirurgiões sobre novas formas de lesões na coluna vertebral, quanto os dançarinos seguem o exemplo de Jackson e tentam “saltar mais alto, alongar-se e girar mais rápido do que nunca”.
O estudo completo foi publicado no Journal of Neurosurgery e está disponível para leitura em inglês. Leia o artigo depois volte aqui para conferir de perto essa performance magnífica de “Smooth Criminal”.