O INSS, órgão responsável pela previdência social no Brasil, está usando cada vez mais a inteligência artificial (IA) para analisar e conceder os benefícios dos segurados.
O aplicativo MeuINSS, que permite fazer o pedido de aposentadoria, pensão, auxílio-doença e outros benefícios pela internet, usa um algoritmo que verifica os dados do cidadão e decide se ele tem direito ou não ao benefício.
Segundo o INSS, a IA já é responsável por um terço dos pedidos do órgão, e deve chegar a 50% até 2026. Isso significa que metade dos benefícios serão concedidos sem a intervenção de um servidor humano. O objetivo é acelerar o processo e reduzir a fila de espera, que hoje é de cerca de 1,8 milhão de pessoas.
No entanto, a automatização também traz alguns problemas e limitações. Por exemplo, muitos idosos não têm acesso à internet ou não sabem usar o aplicativo MeuINSS, e precisam de ajuda presencial para fazer o pedido. Além disso, o algoritmo depende dos dados cadastrados no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que podem estar incompletos ou incorretos. Se isso acontecer, o benefício pode ser negado sem que o segurado saiba o motivo ou tenha a chance de recorrer a um servidor humano.
Outro problema é que a IA pode negar benefícios que dependem de análises mais complexas ou subjetivas, como o auxílio-doença ou a aposentadoria especial. Nesses casos, o algoritmo pode não levar em conta as especificidades de cada situação ou as provas apresentadas pelo segurado.
Por isso, alguns especialistas defendem que a IA do INSS seja usada apenas como uma ferramenta complementar, e não como uma substituta dos servidores humanos. Eles também cobram mais transparência e controle sobre o funcionamento do algoritmo, para evitar erros e injustiças.
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