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Investidores do Facebook querem destronar Zuckerberg após queda bilionária em ações

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Um grupo dono de US $ 11 milhões em ações do Facebook aponta para o “mau gerenciamento” de várias crises para tentar remover Mark Zuckerberg da presidência do conselho de acionistas da empresa.

A Trillium Asset Management apresentou uma proposta para demitir o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, como presidente do conselho, de acordo com a Business Insider. O grupo de investimento, que detêm ações no valor de US $ 11 milhões, afirmou que os acionistas não podem controlar o empreendedor, já que ele é atualmente o presidente e CEO da empresa e tem 60% do poder de voto. Nem Zuckerberg nem a empresa confirmaram a reportagem.

De acordo com o investidor, apenas um presidente independente daria a “mais clara separação de poder entre o CEO e o restante do conselho” e permitiria que este último monitorasse seu gerenciamento de maneira eficaz.

“Um CEO que também atua como presidente pode exercer influência excessiva no conselho e em sua agenda, enfraquecendo a supervisão da administração”, diz a proposta.

O investidor culpa o Facebook por “perder, ou lidar incorretamente com uma série de controvérsias severas, aumentando a exposição ao risco e os custos para os acionistas” por causa da falta de um conselho independente. De acordo com o comunicado, essa lista inclui o escândalo da Cambridge Analytica, no qual os dados de 87 milhões de usuários foram vazados, além de medidas consideradas inconsistentes para combater notícias falsas.

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Os investidores independentes do Facebook já tentaram tirar a presidência de Zuckerberg. Embora 51% desses acionistas tenham votado a favor do tema, eles não conseguiram remover Zuckerberg, que tem ações Classe B e a maioria do poder de voto.

A recente rebelião veio logo após a queda de 19% do Facebook no início do pregão em 26 de julho, uma perda de quase US $ 120 bilhões em seu valor de mercado. A queda aconteceu um dia depois que a empresa revelar que o crescimento do número usuário diminuiu após o escândalo da Cambridge Analytica.

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