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James Webb encontra química rica e diversa em berços de exoplanetas

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O Telescópio Espacial James Webb (JWST) é o maior e mais poderoso telescópio já lançado no espaço.

Ele é capaz de sondar a química das regiões dos discos em torno de estrelas jovens onde se formam os planetas rochosos. Os primeiros dados obtidos com o instrumento Mid-Infrared (MIRI) mostram que esses discos são quimicamente diversos e ricos em moléculas como água, dióxido de carbono e compostos orgânicos hidrocarbonetos como o benzeno, além de pequenos grãos de carbono e silicatos. O programa de observação MINDS, liderado pelo Instituto Max Planck de Astronomia (MPIA) e que reúne vários institutos de pesquisa europeus, promete fornecer uma visão revolucionária sobre as condições que precedem o nascimento dos planetas e, ao mesmo tempo, determinar suas composições.

Os resultados iniciais apresentados em dois artigos demonstram a diversidade dos berços dos planetas rochosos. Os discos variam desde ambientes ricos em compostos de carbono, incluindo moléculas orgânicas tão complexas como o benzeno, até aglomerados contendo dióxido de carbono e traços de água. Como impressões digitais, esses químicos produzem marcadores únicos nos espectros obtidos pelos astrônomos com suas observações. Um espectro é uma exibição em arco-íris da luz ou, como neste caso, da radiação infravermelha, dividindo-a nas cores que a compõem.

Os astrônomos do projeto MINDS pretendem investigar as condições nas regiões internas desses discos onde se espera que os planetas rochosos se formem a partir do gás e da poeira que eles contêm. Eles querem decifrar as condições dos discos protoplanetários – um pré-requisito para identificar os processos que levam aos corpos sólidos, como planetas e cometas, que compõem os sistemas planetários.

Esses estudos mostram que a chegada do JWST inaugura uma nova era de ouro na pesquisa astronômica. Já nesse estágio inicial, as descobertas são inovadoras. “Estamos ansiosos para saber quais outras novidades o JWST trará”, declara Thomas Henning, diretor do MPIA e investigador principal do programa MINDS. No total, o programa MINDS irá observar os discos de 50 estrelas jovens de baixa massa. “Estamos ansiosos para conhecer a diversidade que encontraremos”.

Fonte: Link.

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