Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar, com um diâmetro de quase 143 mil quilômetros e uma massa 300 vezes maior que a da Terra.
Ele é o quinto planeta mais próximo do Sol e o primeiro dos chamados gigantes gasosos, que não possuem uma superfície sólida bem definida. Mas como se formou esse colosso espacial?
Segundo os cientistas, Júpiter se originou há cerca de 4,6 bilhões de anos, quando uma nuvem de gás hidrogênio e poeira, conhecida como nebulosa solar, entrou em colapso e deu origem ao Sol e aos planetas. Júpiter foi o primeiro a se formar, graças ao seu núcleo sólido, que atraiu uma grande quantidade de gases para o seu entorno. Esses gases, principalmente hidrogênio e hélio, formaram a atmosfera espessa e turbulenta de Júpiter, que apresenta diversas faixas coloridas e tempestades violentas. Uma dessas tempestades é a famosa Grande Mancha Vermelha, que tem o dobro do tamanho da Terra e ventos de até 650 km/h.
Júpiter também é cercado por um poderoso campo magnético, que gera auroras polares e protege o planeta da radiação solar. Além disso, Júpiter possui um sistema de anéis, formados por partículas de poeira que se originaram de colisões de meteoros nos seus satélites naturais. Júpiter tem pelo menos 95 luas, sendo as quatro maiores conhecidas como Luas Galileanas, em homenagem ao astrônomo italiano Galileu Galilei, que as descobriu em 1610. Essas luas são Ganímedes, a maior lua do Sistema Solar, Calisto, Io e Europa, que possuem características geológicas e climáticas distintas.
Júpiter é um planeta fascinante e misterioso, que ainda guarda muitos segredos para a ciência. Por isso, diversas missões espaciais já foram enviadas para estudar o gigante gasoso, como as sondas Pioneer, Voyager, Galileo, Cassini e Juno. A próxima missão será a JUICE (JUpiter ICy moons Explorer), da Agência Espacial Europeia, que foi lançada em 2023 e chegar a Júpiter em 2029, com o objetivo de explorar as Luas Galileanas e o seu potencial para abrigar vida.