Com isso, os especialistas esperam encontrar as peças que faltam para completar o “quebra-cabeça” para a compreensão da formação do Universo, já que essa colisão poderia ser a maior desde o Big Bang.
“Como a colisão leva mais de uma vida, capturar o momento em que elas se colidem pela primeira vez, provou ser confuso”, declara o Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia, conforme o portal Phys.org.
Quando as galáxias colidirem completamente, elas criação um cinturão quente de gás que é 100 milhões de graus mais quentes do que o Sol. Contudo, vale destacar que as colisões de aglomerados de galáxias podem levar bilhões de anos.
De acordo com os astrônomos, esse será o “primeiro beijo” entre as duas galáxias, conhecidas como 1E 2216.0-0401 e 1E 2215.7-0404, conforme estudo publicado pela Nature Astronomy.
A equipe liderada por Liyi Gu, do Instituto Nacional Riken de Ciências no Japão, anunciou a descoberta envolvendo os dois grandes aglomerados, permitindo aos astrônomos testar suas simulações computadorizadas, mostrando que, nos primeiros momentos, uma onda de choque é criada entre os aglomerados e viaja perpendicularmente ao eixo de colisão.
“Estes aglomerados mostram a primeira clara evidência para este tipo de choque de fusão”, afirmou Liyi Gu.
A partir de agora, a equipe, liderada por Liyi Gu, planeja obter outras fotos do processo de colisão, para construir um modelo capaz de descrever completamente a evolução das colisões entre aglomerados de galáxias.