O Ministério da Saúde divulgou nessa segunda-feira (10) o balanço final das inscrições do Programa Mais Médicos: 106 vagas deixadas pelos profissionais cubanos não registraram nenhum interessado e seguem em aberto. Apenas uma está fora da região Norte. A maior parte delas fica em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs).
E a partir desta terça-feira, dia 11 de dezembro, começa a segunda etapa de inscrições, voltada para os formados no exterior.
No Amazonas, 86 postos de trabalho ainda estão vagos. No Amapá um, também um no Piauí, 16 no Pará e dois em Roraima.
A situação mais grave fica no DSEI Alto Solimões, onde 22 vagas do Mais Médicos não tiveram interessados.
As vagas não preenchidas podem aumentar porque o ministério ainda não contabilizou as desistências, já que os profissionais têm até a próxima sexta-feira, dia 14 de dezembro, para se apresentarem ao local de trabalho.
Nesta primeira etapa do novo edital, 8.411 vagas foram preenchidas e mais de 4.500 médicos já se apresentaram para trabalhar. No total, mais de 36 mil médicos brasileiros com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) fizeram inscrições.
Um levantamento feito pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde aponta que considerando os primeiros quase 7.300 inscritos alocados, mais de 2.800 já atuavam no programa Saúde da Família, ou seja, esses postos de trabalho ficarão em aberto quando os médicos migrarem para o Mais Médicos.