Nefertiti ficou amplamente conhecida por ter deixado uma vasta herança de seus segredos de beleza e também segredos de governação.
Uma equipe de arqueólogos britânicos e egípcios, liderada pelo ex-ministro das Antiguidades do Egito Mamdouh Damati, supõe que a monarca feminina possa estar enterrada em uma câmara secreta no túmulo do rei Tutancâmon, uma atração turística no Cairo que foi recentemente alvo de uma sondagem por radar muito escrupulosa que durou três dias, informa o portal News.com.au.
Anteriormente, os resultados das sondagens revelaram a presença de vestígios de matéria orgânica por trás das paredes do túmulo de Tutancâmon, mas ninguém sabe ao certo se estas cavidades são de origem natural ou foram construídas por pessoas.
Se os químicos provarem que as cavidades dentro do túmulo do rei Tutancâmon são de origem humana, esta descoberta comprovará a teoria apresentada pelo egiptólogo inglês Nicholas Reeves, segundo a qual Nefertiti, mulher do faraó Aquenáton, que teria nascido cerca de 1370 a.C., e morrido com 40 anos de idade, pode estar realmente enterrada em uma das câmaras da parte de trás do túmulo.
Para conseguir chegar a alguma conclusão, várias paredes do túmulo poderão ter que ser derrubadas, dizem os cientistas.
No início deste mês uma equipe de arqueólogos poloneses descobriu dezenas de múmias com mais de 2.000 anos de idade no sítio arqueológico de Sacará, que era a necrópole principal da cidade de Mênfis no Antigo Egito, perto da pirâmide de Djoser.