O estado de Nova Jersey ampliou nesta terça-feira (27) seu programa de maconha medicinal para incluir pacientes que sofram de dor de cabeça, ansiedade, diversas formas de dor crônica e do transtorno neurológico da síndrome de Tourette. As informações são da Agência EFE.
O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, que assumiu o cargo no último dia 6 de janeiro e é favorável à legalização da maconha para fins recreativos, ampliou a iniciativa também para que os pacientes que estão sob tratamento paguem menos para registrar-se no programa, tenham mais lugares onde comprar a droga e diminuir a burocracia.
Nova Jersey aprovou em janeiro de 2010, durante a administração do democrata Jon Corzine, o uso da maconha para fins medicinais – uma das leis mais restritas dos 29 estados com esta modalidade – para pacientes com câncer, Aids, epilepsia, doença de Crohn, glaucoma e esclerose múltipla.
Em dezembro de 2012 foi aberto o primeiro centro privado para o tratamento, depois de obter o sinal verde do Departamento de Saúde de Nova Jersey.
Já em 2013 foi aprovado seu uso para crianças com certas condições graves e, três anos mais tarde, a legislação foi ampliada para incluir também sua utilização para o transtorno de estresse pós-traumático, apesar do então governador republicano, Chris Christie, não apoiar o programa.
“Os pacientes devem ser tratados como pacientes, não como criminosos. Seremos guiados pela ciência”, disse Murphy em entrevista coletiva de hoje, na qual também assegurou que não falhará com os pacientes que não receberam o cuidado compassivo que lhes foi prometido há uma década.
Segundo o atual governador, Chris Christie estigmatizou o programa ao dificultar que os pacientes se registrassem e que os cultivadores da erva pudessem operar no estado.
Por: EBC