Para provar sua teoria, os especialistas da agência espacial estadunidense precisam encontrar evidências no Planeta Vermelho e, para realizar essa tarefa, eles já escolheram qual é o melhor local marciano para encontrá-las.
A cratera Jezero, uma depressão na superfície de Marte, onde antes existia um lago, foi escolhida como a “pista de aterrissagem” de um veículo explorador que em 2020 coletará amostras para provar que a vida microbiana primitiva existia no Planeta Vermelho, relata a NASA através de um comunicado.
Segundo afirmou aos jornalistas o administrador associado da Direção de Missões Científicas da NASA, Thomas Zurbuchen, a missão para recolher amostras de rochas e solo provavelmente será lançada em 2020.
“É previsto que a missão seja lançada em julho de 2020 como o próximo passo da NASA na exploração do Planeta Vermelho. Não procurará apenas sinais de antigas condições habitáveis e da vida microbiana do passado, como também o veículo explorador coletará amostras de rocha e solo e as armazenará em um esconderijo na superfície do planeta”, revela a agência espacial norte-americana.
“Adicione a isso um par de anos ou o que for necessário para o retorno, por isso, é mais provável que seja […] nos primeiros anos da década de 2030, quando as amostras retornam à Terra”, disse Zurbuchen.
A NASA explicou que a cratera Jezero é uma gigantesca bacia que surgiu como resultado do impacto de um meteoro ao norte do equador marciano.
Os cientistas da missão acreditam que a cratera de 75 quilômetros de largura, que uma vez foi o delta de um rio, poderia ter preservado antigas moléculas orgânicas e outros possíveis sinais de vida microbiana da água e dos sedimentos que fluíram para a cratera há bilhões de anos.