As Rajadas Rápidas de Rádio (FRBs, na sigla em inglês) são fenômenos misteriosos que ocorrem no espaço e que intrigam os astrônomos há anos.
Recentemente uma equipe internacional de pesquisadores conseguiu identificar 25 novas fontes dessas explosões usando uma técnica inovadora.
O que são as FRBs e por que elas são importantes?
As FRBs são rajadas curtas e intensas de ondas de rádio que vêm de muito longe da nossa galáxia, a Via Láctea. Elas duram apenas alguns milissegundos, mas liberam tanta energia quanto o Sol em um dia inteiro.
A origem das FRBs é desconhecida, mas os cientistas acreditam que elas sejam produzidas pelos restos de estrelas que explodiram ou colapsaram. Estudar as FRBs pode ajudar a entender melhor o ciclo de vida das estrelas e a estrutura do universo.
Como os astrônomos encontraram novas fontes de FRBs?
Para detectar as FRBs, os astrônomos usam radiotelescópios, que captam as ondas de rádio emitidas pelos objetos celestes. Um dos projetos mais importantes nessa área é o CHIME/FRB, que usa um conjunto de quatro radiotelescópios no Canadá para varrer todo o céu do hemisfério norte todos os dias.
Os pesquisadores do CHIME/FRB desenvolveram uma nova ferramenta estatística para analisar os dados coletados entre setembro de 2019 e maio de 2021. Com essa ferramenta, eles conseguiram confirmar se o que eles estavam vendo eram mesmo FRBs e se elas vinham do mesmo lugar do céu mais de uma vez.
Essa característica é importante porque existem dois tipos de FRBs: as repetitivas e as não repetitivas. As repetitivas são aquelas que emitem mais de uma explosão no mesmo ponto do céu, enquanto as não repetitivas só emitem uma única explosão.
Até agora, os astrônomos conheciam apenas 25 fontes de FRBs repetitivas. Com a nova técnica, eles conseguiram dobrar esse número, chegando a 50 fontes confirmadas.
O que essas novas descobertas revelam sobre as FRBs?
As novas descobertas trazem novas pistas sobre a natureza e a origem das FRBs. Por exemplo, os pesquisadores observaram que algumas das fontes repetitivas são muito inativas, produzindo menos de uma explosão por semana. Isso sugere que todas as FRBs podem ser repetitivas, mas algumas delas ainda não foram observadas por tempo suficiente para que uma segunda explosão fosse detectada.
Além disso, os pesquisadores conseguiram identificar as galáxias nas quais algumas das novas fontes repetitivas estão inseridas. Isso pode ajudar a estudar os ambientes em que as explosões ocorrem e o material que é expelido pelas estrelas antes e durante sua morte.
Os pesquisadores esperam que as novas descobertas permitam à comunidade científica estudar mais FRBs repetitivas em detalhes fantásticos em todo o espectro eletromagnético e ajudar a responder a uma grande questão em aberto no campo: As FRBs repetitivas e não repetitivas se originam de populações distintas?
Fonte: Link.
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