A ciência tem estudado há anos o uso recreativo da maconha e seus efeitos.
Um estudo da Universidade do Colorado mostra que muitas pessoas que relatam o uso de cannabis antes ou depois de um treino acreditam que isso deixa o exercício mais agradável e que talvez os motive a se exercitar.
No entanto, do ponto de vista do uso recreativo, os maiores riscos estão associados ao impacto do uso fumado e com o risco de desenvolvimento de psicoses (um tipo de transtorno mental grave), principalmente com a maconha rica em THC e quando o início do consumo acontece cedo (infância ou adolescência).
Um outro estudo realizado pela Universidade de Cambridge associou o consumo de maconha ao maior risco de iniciação de esquizofrenia.
O uso frequente da maconha e por muito tempo pode afetar o cérebro por tempo prolongado ou mesmo permanentemente, levando a dificuldades de atenção, concentração, memória e raciocínio. Além disso, o consumo de maconha pode trazer também outras reações como pânico, medo, desconfiança e paranoia.
O uso medicinal da maconha é diferente do uso recreativo, pois é controlado.
Existem vários países onde a maconha é legalizada para uso recreativo ou medicinal. O Uruguai foi o primeiro país a legalizar a venda, cultivo e distribuição de maconha em dezembro de 2013.
No Canadá e nos Estados Unidos (em pelo menos 19 estados e no distrito de Columbia), a maconha também é legalizada para uso recreativo.
Alguns outros países onde o uso pessoal e recreacional da maconha é descriminalizado incluem África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália (no Território do Norte, Austrália do Sul e Capital Australiana), Áustria entre outros.
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