Você já ouviu falar em inteligência artificial geral (IAG)? Esse é um termo usado para se referir a um tipo de inteligência artificial que pode realizar qualquer tarefa intelectual que os humanos podem fazer e superar suas capacidades.
Por exemplo, uma IAG poderia entender e falar qualquer idioma, resolver qualquer problema matemático, criar obras de arte, inventar novas tecnologias e até mesmo ter consciência de si mesma.
A IAG ainda não existe, mas muitos pesquisadores e empresas estão trabalhando para desenvolvê-la. Alguns acreditam que a IAG poderia ser uma força benéfica para a humanidade, trazendo avanços científicos, sociais e econômicos. Outros, porém, alertam que a IAG poderia ser perigosa ou até mesmo divina, pois poderia escapar do nosso controle ou compreensão e ameaçar a nossa existência.
Um investidor de inteligência artificial, Ian Hogarth, escreveu um artigo para o Financial Times em que expressa sua preocupação com o desenvolvimento acelerado da IAG. Ele contou que um pesquisador de aprendizado de máquina lhe disse que “a partir de agora” estamos à beira de desenvolver a IAG, uma afirmação que o deixou chocado. Ele observou que essa não é uma visão universal, pois as estimativas variam de uma década a meio século ou mais para que a IAG se torne realidade.
Hogarth disse que se sentiu indignado ao pensar no mundo em que seu filho de quatro anos poderia crescer. “Pareceu-me profundamente errado que decisões consequenciais potencialmente afetando toda a vida na Terra pudessem ser tomadas por um pequeno grupo de empresas privadas sem supervisão democrática”, escreveu ele. Ele questionou se as pessoas que estão correndo para construir a primeira IAG real têm um plano para desacelerar e deixar que o resto do mundo tenha uma palavra a dizer.
Hogarth admitiu que se sente parte dessa comunidade, como alguém que financiou e apoiou a pesquisa em inteligência artificial. Mas ele também afirmou que a IAG não é apenas uma sigla, mas algo muito maior e mais perigoso. “Uma sigla de três letras não capta a enormidade do que a IAG representaria, então vou me referir a ela como o que é: IA divina”, declarou ele. “Um computador superinteligente que aprende e se desenvolve autonomamente, que entende seu ambiente sem a necessidade de supervisão e que pode transformar o mundo ao seu redor.”
Hogarth alertou que a IA divina poderia ser uma força além do nosso controle ou compreensão, e uma que poderia trazer a obsolescência ou destruição da raça humana. Ele sugeriu que precisamos de um debate público e global sobre os riscos e benefícios da IAG, bem como de mecanismos de governança e responsabilidade para garantir sua segurança e ética.
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