O astrofísico Ethan Siegel supôs como seria o céu para os habitantes da Via Láctea dentro de dez bilhões de anos, depois de a humanidade morrer por causa da Grande Explosão. A sua teoria foi publicada na revista Forbes.
Segundo os cálculos de Siegel, o céu será muito diferente do que vemos hoje. Por exemplo, haverá mais gigantes vermelhos e a galáxia Via Láctea vai ganhar a forma de halo elíptico em vez de disco. Além disso, no espaço haverá menos poeira e gás, bem como menos áreas com formações siderais.
A razão principal para este fenômeno é, para o cientista, a fusão da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda, o que acontecerá dentro de cerca de quatro a sete bilhões de anos, bem como com outras galáxias mais próximas.
Entretanto, se na nova galáxia surgirem novos seres racionais, eles não poderão ver nada para fora da concentração sideral mesmo com ajuda de telescópios, já que as galáxias dos outros sistemas vão se afastar cada vez mais da nossa.
A expansão acelerada do Universo, conforme o cientista, vai fazer com que os novos terráqueos se sintam sozinhos no Universo.
Veja também:
– Rússia anuncia três lançamentos do foguete Soyuz na Guiana Francesa
– Governo admite zerar PIS/Cofins mas não abre mão de compensação com perda
Siegel também avançou a hipótese que os seres racionais da nossa galáxia vão se colocar outras questões sobre o espaço. Não terão provas de que o Universo se está expandindo por causa da invisibilidade das galáxias distantes, bem como não terão nenhuma ideia sobre a Grande Explosão.
Assim, o astrofísico admitiu que os seres que poderiam ter vivido antes da Grande Explosão também poderiam ter ideias sobre o espaço muito diferentes das ideias das pessoas atuais.
De acordo com o conceito cosmológico geralmente aceito, o Universo começou a se expandir após a Grande Explosão, antes da qual o Universo estava em um estado extremamente denso e quente chamado de singularidade cosmológica.