Você já imaginou controlar um computador ou um smartphone apenas com o pensamento? Essa é a proposta do chip cerebral que o bilionário Elon Musk está desenvolvendo com sua empresa de neurotecnologia, a Neuralink. O dispositivo, chamado de “link”, promete criar uma interface direta entre o cérebro humano e a máquina, permitindo que as pessoas…
O “link” é um microcomputador ligado a fios finos e flexíveis que são implantados no tecido cerebral por um robô. O processo de instalação deve ser semelhante à cirurgia ocular a laser Lasik, segundo Musk, com uma duração de 30 minutos e sem necessidade de anestesia geral. O dispositivo seria carregado por indução e ficaria escondido sob o cabelo.
O chip funciona captando os sinais elétricos que os neurônios do cérebro emitem para se comunicar com outras células do corpo, como os músculos e os nervos. Esses sinais são traduzidos em comandos motores que podem ser enviados para um computador ou outro dispositivo externo. Por exemplo, uma pessoa com paralisia poderia usar uma câmera para estimular as áreas do cérebro associadas à visão ou um membro robótico para se movimentar.
A Neuralink não é a única empresa que está trabalhando nessa área. Outras companhias como Blackrock Neurotech e Synchron já iniciaram testes em humanos com implantes cerebrais para tratar doenças como Parkinson e epilepsia. No entanto, a Neuralink recebe mais atenção da mídia por ter o apoio financeiro e a visão futurista de Musk, que sonha em fundir o cérebro humano com a inteligência artificial.
Em maio deste ano, a Neuralink anunciou que havia obtido a aprovação da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador americano, para começar a testar seu dispositivo em humanos. A empresa ainda não divulgou quando os testes irão começar nem quais serão os critérios de seleção dos voluntários. Até agora, o chip foi testado apenas em animais, como porcos e macacos, com resultados promissores.
O projeto de Musk é ambicioso e controverso. Além de ajudar as pessoas com problemas neurológicos, ele afirma que o chip poderá permitir que dois indivíduos se comuniquem apenas por pensamentos, que as pessoas possam salvar e reproduzir suas lembranças e que o cérebro humano possa se conectar à internet. No entanto, há muitas questões éticas e de segurança envolvidas nessa tecnologia, como os riscos de infecção, rejeição ou invasão do implante, além dos possíveis impactos na privacidade, na identidade e na autonomia dos usuários.
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