O saneamento básico é um direito fundamental que envolve o acesso à água potável, à coleta e ao tratamento de esgoto, à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos.
No Brasil, esse serviço ainda é precário e desigual, deixando milhões de pessoas sem condições adequadas de saúde e qualidade de vida.
Para tentar mudar essa realidade, foi sancionada em julho de 2020 a Lei nº 14.026/2020, conhecida como o marco legal do saneamento básico. Essa lei altera uma série de normas do setor e estabelece metas para a universalização dos serviços de água e esgoto até 2033.
O marco legal também busca atrair investimentos privados para o setor, que hoje é dominado por empresas públicas estaduais. Para isso, a lei prevê mecanismos como licitações, contratos de programa, blocos regionais e comprovação de capacidade econômica.
No entanto, o marco legal do saneamento também enfrenta resistências e polêmicas. Em maio de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou dois decretos que flexibilizaram alguns pontos da lei, como os prazos para a regularização dos serviços e a formação dos blocos regionais. Essas mudanças foram criticadas por parlamentares e por associações do setor, que alegam que elas podem prejudicar a concorrência e a eficiência dos serviços.
O assunto ainda está em discussão no Congresso Nacional, que pode derrubar ou manter os decretos do presidente. Enquanto isso, os municípios brasileiros seguem enfrentando os desafios de garantir o direito ao saneamento básico para toda a população.
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