Uma nova tecnologia de pele eletrônica pode ser capaz de restaurar o sentido do tato em pessoas que perderam um membro ou sofrem de alguma condição que afeta a sensibilidade da pele. A pele eletrônica é macia, flexível e pode detectar o toque, a temperatura e a pressão, transmitindo esses estímulos ao cérebro por meio…
A inovação pode ter aplicações na medicina regenerativa, na robótica e na realidade virtual.
A pele eletrônica foi desenvolvida por pesquisadores liderados por Wang et al, que publicaram seus resultados na revista Science Advances. Eles conseguiram superar o problema da alta voltagem que limitava os dispositivos eletrônicos flexíveis anteriores, criando um isolante de três camadas que reduz a voltagem necessária para menos de 10 V. Eles também construíram uma rede de transistores sinápticos de estado sólido para transportar os sinais elétricos da pele eletrônica ao córtex somatossensorial, a região do cérebro responsável pelo processamento das sensações.
Os pesquisadores testaram a pele eletrônica em ratos vivos e observaram uma ativação significativa do córtex somatossensorial e uma resposta muscular rápida aos estímulos. Eles esperam que essa tecnologia possa ser usada no futuro para devolver o quinto sentido a milhões de amputados e pessoas com doenças que comprometem a sensação de toque. Além disso, a pele eletrônica poderia ser usada em máquinas operadas por humanos ou em robôs para melhorar sua interação com o ambiente.
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