O contrato de aquisição, comunicado após reunião do Conselho de Ministros, inclui um simulador de vôo e manutenção dos aparelhos durante os primeiros 12 anos de vida, disse o ministro da Defesa português, João Cravinho. Ele explicou que o KC-390 substituirá a frota C-130, que tem 40 anos de uso e pouca vida útil pela frente. As aeronaves brasileiras terão “dupla utilização, civil e militar, inclusive na luta contra incêndios”, acrescentou o ministro.
“É um momento de grande satisfação. Podemos anunciar a resolução do Conselho de Ministros, que deu a autorização da despesa.[…] Trata-se de um culminar de um longo processo de diálogo com a Embraer, de parceria e trabalho conjunto no desenvolvimento da aeronave e, por outro lado, um trabalho de negociação para definição do preço e especificações técnicas”, declarou Cravinho.
O Embraer KC-390 é capaz de realizar vários tipos de missões, incluindo transporte de tropas ou de carga, reabastecimento aéreo, busca e salvamento e combate a incêndios.
Portugal está entre os primeiros países, após o Brasil, a adquirir essas aeronaves fabricadas em parte em seu território. O primeiro KC-390 deve ser entregue à Força Aérea Portuguesa em fevereiro de 2023. Na sequência, o contrato prevê a entrega de um exemplar por ano até 2027.