O presidente do Sindifisco Nacional, Isac Falcão, denuncia que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu uma isenção fiscal ilegal e prejudicial aos líderes evangélicos, que não pagam impostos sobre os valores recebidos das igrejas e ainda se aposentam com altos salários bancados pelos demais trabalhadores.
Segundo Falcão, a regulamentação implementada por Bolsonaro usurpou a função do Congresso de legislar sobre tributos e não foi avaliada pelos órgãos técnicos da Receita. A medida também é alvo de investigação do Tribunal de Contas da União e de uma apuração interna do Fisco. O ex-secretário da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes, suspeito de ter pressionado os auditores para a liberação das joias sauditas, foi o responsável pela assinatura do ato.
Falcão afirma que o benefício fiscal dado aos pastores causa prejuízo em duas pontas: tanto no que foi lançado, como no que seria arrecadado. Ele estima que há milhares de pessoas trabalhando nessa situação, sob esse regime. Ele também critica a postura da bancada evangélica, que defende a norma e acusa a esquerda de perseguição política.
A entrevista foi publicada no site CartaCapital nesta sexta-feira (14).
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