Astrofísicos do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, EUA, descobriram que seres vivos são capazes de se espalhar por toda a Via Láctea com ajuda de corpos celestes, tais como meteoritos, asteroides e cometas, comunicou a edição Science Alert.
De acordo com a teoria de panspermia, microrganismos e substâncias necessárias para surgimento de vida podem se mudar de um planeta para outro em corpos celestes.
Células que são capazes de sobreviver ao vácuo e à radiação ionizante podem se deslocar em meteoritos ou até mesmo em aparelhos espaciais para outros corpos celestes, dando início à atividade vital onde não havia antes.
Há cientistas que acreditam que seres vivos poderiam ter caído na Terra em cometas milhões de anos atrás, comunicou a edição Science Alert.
Estudos anteriores mostraram que transferência de vida de um planeta para outro dentro do Sistema Solar é realmente possível. Porém, uma pesquisa recente demonstrou que panspermia pode acontecer entre sistemas planetários dentro de uma galáxia ou galáxias vizinhas.
Segundo os astrofísicos, como “portadores” de vida poderiam servir corpos celestes parecidos com asteroide interestelar Oumuamua, chamado de nave alienígena.
Sistemas planetários, que possuem gigantes gasosos, servem de armadilhas gravitacionais para tais asteroides. Sistemas de duas ou três estrelas são capazes de fisgar até mesmo planetas, que voam livremente e que saíram da órbita ao redor da estrela-mãe devido a um cataclismo.
Cientistas calcularam quantos objetos rochosos portadores de seres vivos poderiam ser jogados de um sistema e fisgados por outros por toda a Via Láctea. Se houver vida há milhões de anos, então a quantidade de “portadores” de vida interestelares, análogos ao Oumuamua, corresponde a mais de um milhão.
Sendo assim, na probabilidade da panspermia galáctica influenciam tamanho e velocidade dos corpos celestes e duração de existência de vida no sistema. Nos piores casos, regiões diferentes da galáxia são capazes de trocar corpos celestes potencialmente habitados.