Você já se perguntou como seria ver o universo em câmera lenta? Essa é a ideia por trás de um estudo que usou quasares, os objetos mais brilhantes do cosmos, para medir a expansão do universo e a dilatação do tempo.
O estudo confirmou a previsão da teoria geral da relatividade de Albert Einstein de que o universo distante – e, portanto, antigo – deve funcionar muito mais lentamente do que o presente.
Os pesquisadores usaram dados de quase 200 quasares, que são buracos negros supermassivos hiperativos nos centros das primeiras galáxias. Eles observaram que o tempo parecia fluir cinco vezes mais devagar quando o universo tinha pouco mais de um bilhão de anos, em comparação com hoje.
Para fazer essa medição, eles usaram os quasares como ‘relógios’, analisando as variações em seu brilho e cor. Eles aplicaram uma técnica estatística chamada análise bayesiana para encontrar a expansão do universo impressa no ‘tique-taque’ de cada quasar.
Essa abordagem é diferente da usada anteriormente por outros astrônomos, que usaram supernovas – estrelas massivas em explosão – como ‘relógios padrão’ para medir a expansão do universo. Esses estudos confirmaram a dilatação do tempo até cerca de metade da idade do universo, mas não conseguiram detectá-la nos quasares distantes.
Esses resultados anteriores levantaram dúvidas sobre se os quasares são realmente objetos cosmológicos, ou mesmo se a ideia de espaço em expansão é correta. No entanto, o novo estudo mostrou que os quasares se comportam exatamente como a relatividade de Einstein prevê, reafirmando a validade da teoria e fornecendo uma nova perspectiva sobre o conceito de tempo no universo.
O estudo também abre novas possibilidades para pesquisas futuras sobre o universo primitivo, que pode revelar mais detalhes sobre a origem e a evolução do cosmos.
Fonte: Link.
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