A energia renovável é aquela que vem de fontes naturais que não se esgotam e que não emitem gases de efeito estufa, como o sol, o vento, a água, a biomassa e o calor da Terra.
A utilização de energias renováveis é essencial para a sustentabilidade do planeta e para a transição energética global, que visa reduzir a dependência dos combustíveis fósseis, como o petróleo, o carvão e o gás natural.
Mas quais são os países que estão na frente nessa transição? Quais são os que mais produzem, consomem e investem em energia renovável? Quais são os que têm as políticas públicas mais favoráveis ao desenvolvimento desse setor? Essas são perguntas complexas, que não têm uma resposta única, pois dependem de vários critérios e indicadores.
Um dos relatórios mais abrangentes sobre o tema é o Relatório da Situação Global das Renováveis 2022, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP). Segundo esse relatório, a China é o maior produtor e consumidor de energia renovável do mundo, seguida pelos Estados Unidos, Índia e Japão. A China também é o maior produtor, exportador e instalador de painéis solares, turbinas eólicas, baterias e veículos elétricos de todo o mundo.
No entanto, o relatório também alerta que a transição energética global não está acontecendo no ritmo necessário para evitar os piores cenários das mudanças climáticas. Em meados de 2022, o mundo estava passando por sua maior crise energética jamais registrada, com preços recordes dos combustíveis fósseis e ameaça de pobreza energética para bilhões de pessoas. Apesar das evidências de que as energias renováveis são a fonte de energia mais acessível para melhorar a resiliência e apoiar a descarbonização, os governos em todo o mundo continuam a recorrer a subsídios de combustíveis fósseis para manter as contas de energia sob controle.
Por isso, é importante olhar também para outros países que têm uma alta participação das energias renováveis no seu mix energético, ou seja, na proporção entre as diferentes fontes de energia que abastecem o país. Nesse aspecto, destacam-se países como a Islândia, que produz quase 100% da sua energia a partir de fontes renováveis, principalmente geotérmica e hidroelétrica. A Noruega também tem uma alta participação de energias renováveis, principalmente hidroelétrica, que representa cerca de 95% da sua produção elétrica.
O Brasil é outro país que é referência no campo da energia limpa e renovável, pois tem uma matriz energética diversificada e predominantemente renovável. Cerca de 83% da eletricidade brasileira vem de fontes renováveis, principalmente hidroelétrica, eólica, solar e biomassa. O Brasil também é líder na produção e uso de biocombustíveis, como etanol e biodiesel.
Esses países mostram que é possível ter um desenvolvimento econômico e social baseado em fontes limpas e sustentáveis de energia. No entanto, ainda há muitos desafios a serem superados, como a integração das redes elétricas, o armazenamento da energia intermitente, a redução dos custos e dos impactos ambientais e sociais das tecnologias renováveis. Além disso, é preciso aumentar a cooperação internacional e o financiamento para apoiar os países em desenvolvimento na sua transição energética.
A energia renovável é o futuro da humanidade. Mas para que esse futuro seja possível, é preciso que todos os países se comprometam com metas ambiciosas e ações concretas para acelerar a transição energética global. Só assim poderemos garantir um planeta mais saudável e justo para as gerações presentes e futuras.
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