O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo em termos de distribuição de renda e carga tributária. Segundo dados da Receita Federal, 75% dos impostos arrecadados no país vêm do trabalho e do consumo, enquanto o capital e o patrimônio são pouco tributados. Isso significa que os trabalhadores e os mais pobres pagam…
A reforma tributária, que está em tramitação no Congresso, pode ser uma oportunidade para mudar essa realidade e promover mais justiça fiscal no país. A proposta do governo federal prevê a unificação de vários tributos sobre o consumo em um único imposto sobre valor agregado (IVA), a criação de um imposto sobre transações financeiras (ITF) e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos.
Essas medidas podem simplificar o sistema tributário, reduzir a sonegação e a evasão fiscal, aumentar a arrecadação e aliviar a carga sobre os mais pobres. No entanto, especialistas defendem que a reforma também deve incluir outras mudanças, como a tributação de lucros e dividendos, a revisão das isenções e renúncias fiscais, o aumento da alíquota do imposto sobre herança e a criação de um imposto sobre grandes fortunas.
Essas medidas poderiam tornar o sistema tributário mais progressivo, ou seja, cobrar mais de quem tem mais capacidade contributiva e menos de quem tem menos. Além disso, poderiam gerar mais recursos para financiar políticas públicas de saúde, educação, assistência social e infraestrutura, que beneficiam principalmente a população mais carente.
A reforma tributária é um tema complexo e polêmico, que envolve interesses econômicos, políticos e sociais. Por isso, é importante que a sociedade participe do debate e exija que os parlamentares aprovem uma reforma que seja justa, eficiente e solidária.
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