O CEO da Samsung, Kim Ki-nam, expressou profundo pesar em nome da empresa para com os trabalhadores atingidos, e prometeu que a empresa aderirá ao plano de compensação que foi elaborado por um comitê de mediação anteriormente.
A alta administração da gigante de tecnologia sul-coreana Samsung Electronics apresentou um pedido formal de desculpas aos funcionários que sofrem de cânceres adquiridos enquanto trabalhavam nas linhas de produção de chips e displays da empresa.
O presidente e CEO da Samsung Electronics, Kim Ki-nam, expressou seus “pesares profundos” às vítimas em nome da empresa e prometeu que cumprirá o plano de compensação preparado pelo comitê de mediação, informa a agência de notícias Yonhap.
“Amados colegas e familiares sofreram por um longo tempo, mas a Samsung Electronics não cuidou do assunto antes. Estávamos indiferentes a essas dificuldades e estamos prontamente resolvendo o problema”, disse Kim.
Ele também pediu desculpas pela incapacidade da empresa de “gerenciar completamente os possíveis riscos à saúde” em suas linhas de produção de LCD.
“Hoje, queremos expressar sinceras desculpas aos trabalhadores que sofrem de doenças, assim como às suas famílias”, acrescentou Kim.
De acordo com a agência de notícias, o problema apareceu pela primeira vez em 2007, quando Hwang Yu-mi, um homem que trabalhava em uma linha de produção de chips Samsung, morreu de leucemia.
Diante do crescente número de reclamações de trabalhadores exigindo que a empresa peça desculpas e indenize as vítimas de doenças relacionadas ao trabalho, além de melhorar as condições de trabalho para evitar a ocorrência de tragédias semelhantes, a Samsung acabou concordando com decisão tomada por um comitê de mediação.
Em novembro de 2018, o comitê determinou que a Samsung pagasse cerca de US$132 mil “por doença”.
Embora o plano de compensação também cubra “doenças congênitas sofridas por crianças das vítimas”, ele não “reconhece que o ambiente de trabalho está diretamente relacionado às doenças que afligem alguns funcionários”, assinala Yonhap.
Por Sputnik Brasil.