O satélite de Júpiter, chamado Europa, é o principal candidato para a existência de vida, afirmou nesta segunda-feira (14) a edição The Guardian, citando cientistas da NASA.
A sonda da agência espacial norte-americana Galileu que estava explorando o citado corpo celestial, passou através de uma coluna gigante de vapor de água que emergiu da superfície gelada do astro e tinha uma extensão de centenas de quilômetros.
O descobrimento reforçou a opinião de vários cientistas de que a Europa, descoberta pelo astrônomo italiano Galileu Galilei em 1610, é o lugar mais promissor do Sistema Solar para abrigar a vida alienígena.
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Caso estes gêiseres (jatos de água quente que irrompem do solo) sejam comuns na Europa, as missões da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) poderiam voar ao local para procurar sinais de vida em um vasto oceano subterrâneo que contém duas vezes mais água do que todos os oceanos da Terra.
No entanto, a lua de Júpiter não parece ser um lugar ideal para viver. A temperatura da superfície nunca ultrapassa 160 graus Celsius e o calor existente vem em grande parte da maré impulsionada pelas enormes forças gravitacionais de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar.
Se a vida na Europa existe, ela pode estar se concentrando em torno de fontes hidrotermais no fundo do oceano, em um mundo gelado e noturno, dizem os cientistas.
Em 2016, o telescópio Hubble detectou a presença de um jato de líquido na superfície da Europa, o que indicava a presença de uma reserva de água debaixo da superfície lunar desse gigante gasoso.