Lançada em agosto, a sonda solar da missão Parker Solar Probe, da NASA, tinha como objetivo “tocar o Sol” para que pudéssemos compreender melhor os ventos solares, os locais de origem das explosões solares e outros mistérios sobre o comportamento da nossa estrela.
Este foi o primeiro objeto feito pela humanidade a entrar na atmosfera do Sol e se tornou a que mais se aproximou da estrela.
Nesta segunda-feira (29), a agência espacial comunicou que a Parker bateu o recorde atual de 42,73 milhões de quilômetros da superfície do Sol, e que a espaçonave continua gradualmente diminuindo sua órbita em torno da estrela.
A distância final que a missão pretende chegar da superfície do Sol é de 6,16 milhões de quilômetros.
O recorde anterior foi estabelecido pela sonda Helios 2 alemã-americana em abril de 1976.
“Faz apenas 78 dias desde que a sonda solar Parker foi lançada, e agora chegamos mais perto de nossa estrela do que qualquer outra espaçonave da história”, disse o gerente de projeto Andy Driesman.
Além do notável resultado registrado em distância, também foi estabelecido o recorde de velocidade de naves que viajam ao Sol, alcançando 247 mil km/h.
Durante 7 anos de missão, a sonda deve completar 24 órbitas em torno da estrela se aproximando a cerca de 3,8 milhões de quilômetros da sua superfície, além de mergulhar na coroa — a áurea plasmática que é ainda mais quente que a superfície do Sol.
Um cartão de memória com os nomes de mais de 1,1 milhão de pessoas que se inscreveram para “viajar” ao Sol também está a bordo da sonda, que possui uma proteção térmica de carbono.
A primeira coleta de dados deve ser recebida pela NASA já em dezembro. Com informações da Sputnik Brasil.