O Spotify, o maior serviço de streaming de música do mundo, anunciou nesta segunda-feira (24) que vai aumentar o preço do seu plano Premium nos Estados Unidos e em outros mercados, a partir de outubro.
O reajuste é o primeiro nos EUA em 12 anos, desde que o Spotify foi lançado no país em 2009.
O plano Premium individual, que permite ouvir música sem anúncios e baixar faixas para ouvir offline, vai passar de US$ 9,99 para US$ 10,99 por mês. O plano familiar, que dá acesso a até seis contas, vai subir de US$ 14,99 para US$ 15,99. Os planos Duo e Estudante não terão mudanças nos preços.
O Spotify também vai alterar os valores das assinaturas em vários outros países, incluindo o Brasil, mas não divulgou os novos preços. A empresa disse que vai comunicar os usuários afetados com antecedência e que eles terão a opção de cancelar o serviço se não concordarem com o aumento.
O reajuste do Spotify segue uma tendência de outros serviços de streaming de áudio, que também elevaram os preços das assinaturas nos últimos meses. A Apple Music aumentou o valor do plano individual no Brasil de R$ 16,90 para R$ 19,90 em junho. A Deezer subiu o preço do plano Premium de R$ 16,90 para R$ 19,90 em agosto. A Amazon Music também reajustou o valor do plano individual de R$ 16,90 para R$ 19,90 em setembro.
O CEO do Spotify, Daniel Ek, já havia sinalizado que a empresa estava pronta para aumentar os preços em abril, durante a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre. Ele disse que o Spotify tinha visto uma “aceitação muito forte” dos usuários nos mercados onde já havia feito reajustes anteriormente, como na Europa e na América Latina.
Ek afirmou que o aumento dos preços era uma forma de investir mais na plataforma e na experiência dos usuários, além de melhorar a remuneração dos artistas e dos criadores de conteúdo. Ele disse que o Spotify tinha mais de 70 milhões de faixas e mais de 2,6 milhões de podcasts em seu catálogo.
O Spotify é líder no mercado global de streaming de música, com mais de 365 milhões de usuários ativos por mês e mais de 165 milhões de assinantes pagos. No entanto, a empresa enfrenta uma forte concorrência de rivais como a Apple Music, a Amazon Music e a Deezer, além de enfrentar críticas de alguns artistas e gravadoras sobre as taxas pagas por reprodução.
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