Você já imaginou como seria uma tempestade de poeira em um planeta fora do nosso Sistema Solar? Graças ao Telescópio Espacial James Webb, agora podemos ter uma ideia de como esse fenômeno se parece em um mundo distante.
O exoplaneta em questão é o VHS 1256b, um gigante gasoso que orbita duas estrelas a cerca de 40 anos-luz da Terra. Ele é chamado de “super Júpiter” por ter uma massa entre 12 e 18 vezes maior que a do nosso vizinho planetário.
Os cientistas já suspeitavam que esse planeta tivesse poeira em sua atmosfera, pois ele apresentava uma cor vermelha nas observações anteriores feitas pelo telescópio Vista, no Chile. Mas foi com o poderoso Webb que eles conseguiram confirmar essa hipótese e detectar pela primeira vez uma tempestade de poeira em um mundo alienígena.
A poeira detectada pelo Webb é formada por silicatos, pequenos grãos compostos de silício e oxigênio, que são os principais componentes dos minerais rochosos. Esses grãos são tão finos quanto partículas de fumaça e formam uma névoa rochosa na atmosfera do VHS 1256b.
Essa névoa é muito quente, pois o planeta é jovem e ainda está se contraindo e liberando calor. A temperatura no topo da nuvem pode chegar a cerca de 1.400°C, semelhante à de uma chama de vela.
Os pesquisadores acreditam que essa tempestade seja causada por mudanças na pressão atmosférica do planeta, que fazem com que os grãos de silicato se condensem ou evaporem conforme sobem ou descem na atmosfera.
Essa descoberta é fascinante porque mostra como as nuvens em outros planetas podem ser diferentes das nuvens de vapor d’água que estamos acostumados a ver na Terra. Além disso, ela demonstra as incríveis capacidades do Telescópio Espacial James Webb, que promete revolucionar nossa compreensão do universo.
Este texto foi gerado com o uso de ferramentas de inteligência artificial. Viu algum erro? Avise!
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