Atualmente estamos assistindo a um “fracasso” de bilheteria e crítica nos cinemas por uma escolha de produção duvidosa. Han Solo nunca foi uma boa ideia. Todos sabíamos disso, mesmo assim a Disney insistiu no filme e agora se desdobra pra tentar justificar o resultado final.
O mesmo aconteceu com inúmeros filmes que jamais deveriam ter ganhado uma sequência, muito menos uma franquia. Pois bem, como Hollywood não aprende a respeitar alguns clássicos, ano a ano somos pegos com uma surpresa, como foi o caso da sequência de Top Gun.
Desde o anúncio da produção até o retorno de Tom Cruise, muita gente questionou a necessidade do filme. E com razão. Top Gun é um clássico dos anos 1980 e pertence aquela época. Você pode até traze-lo para os dias de hoje, como uma refilmagem (o que também seria um erro) mas talvez um erro maior ainda é uma continuação.
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Motivado simplesmente pelo tradicional apelo comercial, o filme não deve focar nas novas gerações e sim na que cresceu assistindo ao clássico. Aqueles sujeitos entre 30 e 40 anos, sabe? Agora pense comigo: esse seria o público ideal para lotar as salas de cinema em todo o mundo? Não exatamente. Não é o tipo de público que lota salas de cinema.
Bem, ainda não temos muitas informações sobre o enredo, sabemos apenas que a continuação deve focar na guerra moderna, onde os governos utilizam drones e toda essa modernidade, o que já da pra imaginar que o filme vai tocar na tão polêmica crise de meia idade.
Top Gun: Maverick poderia ser uma espécie de “Creed”, apresentando novos personagens e conquistando públicos mais novos. Pelo nome do filme é bem provável que isso não aconteça e o foco deve ser apenas em Maverick.
De todo modo não dá pra esconder a ansiedade pelo resultado do filme, que é dirigido por Joseph Kosinski, o mesmo de Oblivion. Além disso, teremos Tom Cruise como Maverick e Val Kilmer, que também deve retornar no papel de Iceman. O produtor do longa original, Jerry Bruckheimer, volta para liderar o projeto que estreia em 12 de julho de 2019.