Procuradores holandeses acusaram três russos – Igor Girkin, Sergey Dubinsky and Oleg Pulatov – e um ucraniano – Leonid Kharchenko – de envolvimento direto na destruição em pleno voo do MH17 da Malaysia Airlines, quando fazia a rota Amesterdã-Kuala Lumpur. Morreram no acidente 298 pessoas. O MH17 foi atingido no ar em 17 de julho de 2014, quando sobrevoava território controlado pelos separatistas pró-russos na Ucrânia.
A maior parte das vítimas era holandesa. Uma investigação conjunta de uma equipe formada por representantes da Austrália, Bélgica, Malásia e Holanda descobriu que o avião foi abatido com um míssil de origem russa.
Procuradores holandeses anunciaram hoje (19) que quatro suspeitos serão acusados pela destruição do aparelho e a morte das 298 pessoas a bordo – três russos e um ucraniano, considerados responsáveis por terem transportado o sistema de mísseis utilizado para abater o MH17.
As autoridades vão emitir mandados de busca internacionais para que os envolvidos sejam levados ao tribunal, sob acusação de assassinato, em julgamento na Holanda, que deve começar em 9 de março de 2020.
Os investigadores dizem que há evidências claras de que a Rússia providenciou o sistema de lançamento dos mísseis.
O julgamento decorrerá, muito provavelmente, sem os três acusados russos, uma vez que a Rússia sempre negou qualquer envolvimento na queda do avião e recusou cooperar com a investigação.
Quanto ao ucraniano, as autoridades acreditam que possa estar em seu país.
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