O estudo foi apresentado nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, pelo infectologista mexicano Arturo Reyes-Sandoval, no Simpósio Desafios e Oportunidades na Pesquisa Clínica em Chikungunya: Produzindo Evidências para Saúde Pública.
A vacina está em testes em 24 voluntários no Reino Unido. Uma nova rodada de testes deverá ser realizada no ano que vem, com pelo menos 120 pessoas no México. Segundo o cientista, testes realizados atualmente buscam uma dosagem eficiente para a imunização, que já demonstrou não apresentar efeitos adversos.
O estudo no México deve avaliar também a possibilidade de uma vacina que combine a imunização da chikungunya e da zika de forma segura. No melhor dos cenários uma vacina contra a doença pode estar disponível em cinco anos.
O pesquisador explicou que chikungunya possui capacidade limitada de mutação. Assim foi possível criar uma vacina que abrange todas as mutações e permite precaver futuras.
“Estarmos um passo à frente do vírus”, comemorou Arturo. “Historicamente, a grande dificuldade foi a falta de interesse. Agora, a chikungunyua está em muitas partes do mundo e está chegando à Europa. Isso favorece o financiamento”, concluiu, citado pela Agência Brasil.