Rádio ao vivo
Últimas

Varejo brasileiro tem queda real de 0,1% em fevereiro, aponta IBGE

por

em

O comércio varejista brasileiro registrou uma leve queda de 0,1% nas vendas em fevereiro de 2023, na comparação com janeiro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (25).

O resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que esperava uma estabilidade ou uma pequena alta.

Na comparação com fevereiro de 2022, as vendas do varejo tiveram um crescimento de 1%, o menor desde agosto de 2022. Segundo o IBGE, o desempenho foi influenciado pela alta base de comparação do ano passado, quando o setor ainda não sofria os impactos da pandemia de covid-19.

O varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, teve um desempenho melhor, com alta de 1,7% em fevereiro ante janeiro e queda de 0,2% na comparação anual. O segmento foi impulsionado pelo aumento das vendas de material de construção (8%) e de veículos (4%), que refletem a demanda por reformas e a preferência por transporte individual.

Entre as oito atividades pesquisadas pelo IBGE, quatro tiveram queda nas vendas em fevereiro na comparação mensal. Os destaques negativos foram os setores de tecidos, vestuário e calçados (-3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2%) e combustíveis e lubrificantes (-1%). Por outro lado, os segmentos que registraram alta foram hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%), móveis e eletrodomésticos (0,8%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,4%).

No acumulado do ano até fevereiro, as vendas do varejo restrito tiveram um crescimento de 1,8%, enquanto as do varejo ampliado ficaram estáveis. Em 12 meses, o varejo restrito avançou 1,3% e o ampliado recuou 0,5%.

A expectativa para os próximos meses é de que o varejo continue enfrentando dificuldades para se recuperar diante do cenário de inflação elevada, juros em alta, desemprego persistente e baixa confiança do consumidor.

Gosta do nosso conteúdo?


Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!

Veja também:

Não perca nenhuma postagem! Assine nossa Newsletter: