Você já ouviu falar que a vacina contra a gripe pode causar gravidez em adolescentes virgens? Ou que a vacina contra o HPV é responsável por engravidar meninas de 11 a 17 anos? Essas são algumas das histórias falsas que circulam nas redes sociais, alimentando o discurso antivacina. Mas será que essas notícias têm alguma base científica? A resposta é não.
As vacinas são seguras e eficazes para prevenir doenças graves e salvar vidas. Elas são testadas rigorosamente antes de serem aprovadas e distribuídas. Não há nenhuma evidência de que as vacinas possam causar gravidez ou infertilidade em quem as recebe. Pelo contrário, as vacinas protegem a saúde reprodutiva de homens e mulheres, evitando infecções que podem levar a complicações como aborto, parto prematuro, câncer e esterilidade.
Infelizmente, as fake news sobre vacinas se espalham rapidamente nas redes sociais, colocando em risco a saúde pública. Muitas pessoas deixam de se vacinar ou de vacinar seus filhos por medo ou desconfiança das vacinas, o que aumenta o risco de surtos de doenças que já estavam controladas ou eliminadas. Por isso, é importante verificar a fonte e a veracidade das informações que recebemos e compartilhamos. Não acredite em tudo que você vê na internet. Busque fontes confiáveis, como sites oficiais de saúde, instituições científicas e organizações internacionais. Vacinar é um ato de cuidado consigo mesmo e com os outros. Não deixe que as fake news atrapalhem a sua saúde.