O ano é 2006 e você compra um MP3 player no primeiro camelô da rua. Você olha para aquela belezura, contempla o fato de tocar suas músicas, rádio FM e ainda servir de Pendrive. Mas você olha torto porque é um produto chinês. “Não vai prestar”, você diz.
O ano é 2018 e, durante a CES 2018, maior feira de eletrônicos do mundo, a Xiaomi, empresa chinesa, anuncia que vai produzir o Oculus Go, dispositivo de realidade virtual do Facebook, maior rede social do mundo. Pronto. Num piscar de olhos os chineses fecharam uma das parcerias mais improvareis.
Anunciado como o “headset de realidade virtual mais acessível da história”, o Oculus Go promete popularizar a realidade virtual por não precisar de PC ou smartphone para rodar games, filmes e qualquer conteúdos em VR. O mesmo estilo empregado pela Xiaomi em seus smartphones, Notebooks e tudo o que produz.
Talvez este seja o grande feito da empresa. Pegar algo novo, com alta tecnologia e popularizar com qualidade, fazendo com que seus produtos tenham quase sempre o melhor custo benefício do mercado. Por isso ganha cada vez mais novos fãs ao redor do mundo.
Se há 11 anos era impossível imaginar que algo do tipo pudesse acontecer, pense então no pode vir daqui pra frente. O anúncio da parceria foi tão impactante, que muitos especialistas esperam que o mundo do VR sofra um grande abalo com o lançamento do Oculus Go.
Ainda não há data para que ele chegue ao mercado, sabe-se apenas que será lançado ainda em 2018 e vai custar US$199.