Você sabia que alguns pesticidas usados na agricultura podem afetar o seu cérebro e aumentar o risco de desenvolver a doença de Parkinson? Essa é a conclusão de um estudo recente publicado na revista científica Environmental Health Perspectives.
Os pesquisadores analisaram 104 pesticidas e testaram seus efeitos em células nervosas humanas. Eles descobriram que 10 desses pesticidas foram capazes de danificar os neurônios que produzem dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos e das emoções.
Esses neurônios são justamente os que morrem progressivamente em pessoas com Parkinson, uma doença degenerativa que causa tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e problemas cognitivos.
Os 10 pesticidas mais tóxicos para os neurônios dopaminérgicos foram:
- Paraquat
- Rotenona
- Diclorvós
- Clorpirifós
- Diazinona
- Glifosato
- Imazalil
- Acefato
- Pirimifós-metílico
- 2,4-D
Esses pesticidas são usados para combater pragas em diversas culturas, como soja, milho, algodão, frutas e verduras. Alguns deles, como o glifosato, são muito populares e amplamente aplicados no Brasil e no mundo.
Mas como esses pesticidas podem chegar ao seu cérebro e causar danos? Existem várias formas de exposição, como:
- Inalar ou ingerir resíduos de pesticidas presentes nos alimentos ou na água;
- Entrar em contato direto com os pesticidas durante a aplicação ou o manuseio;
- Viver próximo a áreas agrícolas onde os pesticidas são pulverizados.
A exposição crônica a esses pesticidas pode causar inflamação, estresse oxidativo e alterações genéticas nos neurônios, levando à sua morte precoce.
O estudo alerta para a necessidade de revisar os critérios de segurança e regulamentação desses pesticidas, considerando seus efeitos neurotóxicos. Além disso, recomenda-se evitar ou reduzir ao máximo a exposição a esses produtos, optando por alimentos orgânicos sempre que possível.
Fonte: Link.
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