A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa que afeta os neurônios motores, responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários.
A ELA provoca a perda progressiva da força e da coordenação muscular, levando à paralisia total do corpo em cerca de 90% dos casos.
Até o momento, não há cura para a ELA e o único medicamento disponível é o riluzol, que ajuda a retardar o avanço da doença em alguns meses. No entanto, uma nova terapia baseada em DNA pode oferecer uma esperança para os pacientes com ELA.
Essa terapia consiste em injetar no organismo um fragmento de DNA sintético que se liga ao gene responsável pela produção de uma proteína chamada SOD1. Essa proteína é encontrada em excesso nos neurônios motores dos pacientes com ELA e contribui para a sua degeneração.
Ao se ligar ao gene da SOD1, o fragmento de DNA impede que ele seja expresso e, consequentemente, reduz os níveis da proteína nociva. Dessa forma, a terapia visa preservar os neurônios motores e evitar a progressão da paralisia.
Essa terapia já foi testada em animais e mostrou resultados promissores. Agora, ela está sendo avaliada em ensaios clínicos com humanos e espera-se que possa trazer benefícios para os pacientes com ELA.
O tratamento com DNA é uma das novas perspectivas terapêuticas para a paralisia cerebral, que também pode ser causada por lesões nos neurônios motores durante o desenvolvimento fetal ou na infância. Outras possibilidades incluem o uso de células-tronco, de fatores neurotróficos e de estimulação elétrica.
A paralisia muscular é um problema grave que afeta a qualidade de vida e a autonomia dos pacientes. Por isso, é importante buscar novas formas de prevenir, tratar e reabilitar as pessoas que sofrem dessa condição.
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